Poda de parreira. Menino sobe, menina desce. Descem e sobem e podam. Corta daqui, tem mais folha ali. E num piscar de olhos, entardece.
E flertam, sem saberem-se flertados.
Borboletas, lagartas, bichos de todo tipo, perambulam, pululam ao ar úmido das Taiobeiras.
E o menino poda a parreira. Agora menos folhas no alto, menos chão no chão.
E a menina tesoura em punho, poda a parreira. Grande parreira, festa no ar. No alto da parreira.
E as uvas virão roxas e doces, na próxima estação.
E a menina nem gosta das uvas que dão no pé.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
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