segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A dor do poeta

A dor do poeta é a dor do não saber-se.
Será que todo poeta sofre assim?
Será que essa dor vai um dia embora de mim?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ao amor

Em seu lugar
Não sei como seria
Talvez fosse mais fácil
Talvez não!

Em seu lugar
Tudo diferente, menos cruel
Menos sofrível
Eu, menor!

Sendo você tão grande
Grande é a dor
Grande o desamor
E a dificuldade em se superar!

Se eu pudesse estar em seu lugar
Levaria o dedo à boca e faria shhhhh...
Ao coração!
Aquieta-te coração ferido!
A vida é muito melhor!

Em seu lugar
Talvez parte de mim soubesse
Que não há solidão
Nem problemas
Apenas indisposição
Ao amor!

Na escola

Todo ele espontâneo
Todo contente
Radiante!

Todo assim esperto
Sabe como é bom
E faz disso
Seu momento!

Assim é Samuel
Em sua estréia escolar
Fazendo festa no melhor da festa
Sobressaindo, sorrindo!

E no fim do dia
Nem o tenho mais
Pois o cansaço o tem
Maior que o mundo!

Dorme amor meu,
Adormece nos meus braços
Saberei que um anjo é que sonha
E serei mais feliz!

fevereiro/09

Outra noite

Em outra noite
Eu endossaria teus açoites
Com minha dança furtiva
Que furtaria de teus sonhos.

Em outra noite
Talvez eu mais inteira
Saberia dizer as besteiras
Que te provocam o tesão.

Em outra noite
Talvez houvesse libido
Talvez porque fosse proibido
Agora, já não te quero não.

Línguas

Línguas que falam
Línguas que calam
E roçam, se enroscam
Idioma palatal
Teu paladar e eu
Teu gosto no meu
Sensações!