Cyntia Pinheiro
De um verso apaixonado
Brota o úmido veio do amor
Cristalinamente o olhar cândido me fita
Pela tela inerte do meu computador
Imagino-te a galope
Viril sorriso e dolorosa morte
Que uma fantasia quase viva
E de omissa gravidade fala da minha sorte
Nem mil beija-flores possuem a festa
De tamanha embriaguez do mel de teus lábios
Como se de tempos pregressos eu pudesse
Tocar teu busto tosco e segregado
E nem na foice da morte és desventura
Partindo tão cedo para as paragens eternas
Rubro calor de meu rosto febril
Etéreas manhãs, medos e desejos estéreis
Farta mão sobre o meu corpo descobre
Coloridos sentidos e toda minha calma
Possuindo-me nua em tuas carnes de ouro
Calando o tempo no abismo da alma
E na vaziez de minhas entranhas
Dois desconhecidos se extasiam
Não é sexo, não é corpo
É a descoberta da poesia.
terça-feira, 18 de maio de 2010
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Amiga, que saudade de vc!!!!
ResponderExcluirAdooooro tudo o que vc escreve..
Vera Tatiana
Obrigada minha querida!
ResponderExcluirBeijoca.
Pois até a penúltima frase, tive certeza que era sexo e corpo.... kkkkkkkkkkkkkkk " Oh Mente Poluída" rsrsrsrs...
ResponderExcluirBjus
Sol.
Cyntia, meus sinceros parabéns.
ResponderExcluirBelissimo poema, ardoroso, sublime, surpreendente rs.
Como vc imaginou q eu poderia não gostar de uma obra-prima dessa?
Muuito bom mesmo...
Seu talento é inegável.
Abreijos
Junior Vina