(para meu sobrinho Guilherme em 16/09/2009 – 23:36 hs)
Esse menino tem olhar de poesia,
Ora de chuva, ora de melancolia.
Como se sentindo saudade de um tempo
Parece até querer-me bem.
Tem ares suspeitos e até sugere
Que o tempo não vai, se não vem.
Talvez no embalo de seu robusto corpinho
Eu possa sentir um cheiro de noite
Pairando no ar, querendo o vento.
Esse menino é tão diferente
Tão forte e tão frágil
Não posso saber!
Mas também sei que não sou capaz
Não digo palavras para não lhe acordar
Da canção do menino que chora de noite
Quero o silêncio de seu profundo olhar.
Ah! Belo menino!
Seus olhos têm uma mágica
Um enigma tão singular
Por isso peço: cresça, menino!
Para eu saber de você algo mais.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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