quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Restos de tinta sangrando em meu peito

É inevitável que eu escreva
Pois meu coração tem mãos, papel e caneta
É inevitável que a tinta se perca
E que você finja que me já esqueceu.

Se há saudade, há brisa, frescor e lágrimas
Se há verdade, há lembrança, sorriso e vontade.

O papel desbota a tinta do coração
Que meu seio, ventre e útero desenharam no papel
Mas as impressões tão graves que saem de mim
Chegam em algum lugar, onde talvez você ainda esteja.

Se há vontade, há jeito, caminho, espaço
Se há esperança, há sonho, reencontro, possibilidade.



Hoje, 15 de outubro de 2009.

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